Visões do Espelho Embaçado

Oh Igreja Já se perguntou qual o perigo da tua preguiça oh Igreja? A razão ou motivo pelo qual no rosto Dele você coloca a tristeza? Será que você já se apercebeu desse teu fogo que pode se apagar, será que já notou? Que esse seu trabalho as vezes medíocre e lento pode ser o motivo pelo qual Cristo ainda não voltou? Sim, você Igreja, a menina do olho, a amada do Noivo, Será que se esqueceu de fazer morrer o velho odre e de se vestir do novo? Será que voltou a beber o velho vinho e derramou o novo? Volte as suas raízes menina, pois o olho Dele te vê, Mesmo que chorando e clamando, implore a Ele que aumente a tua fé, Olha bem pelo campo, consegue ver que está maduro? Olha bem pelos homens, não se importa com o seu futuro? Sai com os teus feixes, oh linda, leva os teus cestos, Cheios de sementes, sai, usando novas vestes, Pregue o evangelho, anuncie a vida e a volta do teu Cristo, Fala das coisas de cima, ensine os homens a meditarem

OH GRANDE OLEIRO... Hoje desci,   Pra Tua casa e vi,   Vasos de todo o tipo,   Meio assustada dei um grito! Afinal é assim?   Que trabalhas em mim?   Não sabia,   Quem diria… Que dedicas-Te assim,   Com os detalhes em mim!   Te preocupas,   Me ajustas...   Vês as falhas em mim,   Os meus erros sem fim,   Me ajudas...   Te deleitas... Rodopiando pra Ti,   Tu trabalhas em mim...   Rodopiando assim,   Sou o vaso aqui... Rodopiando sem fim,   Tu dedicas-Te sim,   Nessa roda aqui,   Tu trabalhas em mim... Tuas mãos deslizam sobre mim,   Me ajustas, me remodelas para um fim,   Tens o molde preparado por Ti,   Me entornas, me dás forma ali! Descerei a casa do Oleiro,   Contemplarei a obra do Grande Obreiro! Poeira em todo canto,   Montinhos de barro...   Cacos e cacos,   Espalhados pelos lados... Vejam como Ele