Até as chuvas declaram que Tu és Deus,


Até as chuvas declaram que Tu és Deus.
Enquanto dormimos, perdidos no sono da madrugada,
Tu preparas o dia, fazendo provisão para os filhos Teus!
Gota por gota, caindo dos céus,
Verdadeiramente falta de nada têm os Seus.

Não mendiga o pão a descendência do justo,
Pois na Tua mão a dependência existe…
Enquanto os ímpios fazem seus planos malignos,
Tu, na tua graça, fazes a provisão e permaneces Benigno,
A Quem iremos de Te assemelhar?
Quem pode Te ensinar ou aconselhar?

Reténs a Tua honra de Pai, enquanto Teus filhos, os orfãos e as viúvas, decansam em Ti…
Trabalhas fielmente, agindo Deus quem O pode impedir?
Enquanto a vida na terra vai e vai,
Nos preparas moradas eternas, sim, Tu és Pai…

A Tua glória a outrém não darás,
A Tua fama com outro não partilharás,
Permaneces Dono, Fiel Senhor,
Que tudo tem no controle, e é bom Garladoador!

Até as chuvas declaram que Tu és Deus,
Como se justificarão diante de Ti os ateus?
Que dizem não crer em Ti, ou na Tua existência,
Mas que pra cada respirar, estão debaixo da Tua dependência?

Tuas asas se abrem e atingem os longíquos confins,
Dos céus e da terra que criaste para Ti,
Oh amado dos serafins e dos querubins,
Apaixonados eles são em Te servir,
Sim, o peso da Tua glória, não os deixa saber mais aonde ir...

Pra onde iremos nós? Se só Tu tens as palavras de vida eterna?
Enquanto dormimos na madrugada,
Expostos a perigos, sim a emboscadas,
És Tu oh Deus que sempre nos guardas…
Fiel és Tu Senhor, em cada madrugada…

Até as chuvas declaram que Tu és Deus,
Grande e Forte, Rei dos reis,
Toda a terra se rende e anúncia: “Olha o que Ele fez!”
Reténs a honra de Criador, pois somente ao commando da Tua voz é que tudo se fez!

Como não Te adorar? Como não Te exaltar?
Acordamos e exclamamos : “ Afinal ontem chuveu?”
E assim como ontem não eramos nada e hoje estamos aqui,
Respirando essa nova vida que por meio de Cristo se nos deu…
Naquela cruz maldita Teu filho morreu,

Pra salvar o bárbaro, o romano, o grego e o judeu,
Reunindo Nele só, o padrão da vida,
Se tornando nosso pão, a nossa comida.

Não terá parte contigo, aquele cujos pés não lavares,
Não será teu confidente nem Teu amigo, aquele cujo coração, sua terra não lavrares…

Até as chuvas declaram que Tu és Deus,
Grande, Soberano, Justo e Fiel,
Água viva, Pão da vida, doçe como o mel,
A Quem iremos de te assemelhar?
Quem pode Te ensinar ou aconselhar?

Enquanto a vida aqui na terra passa, nos faça lembrar…
Que somos peregrinos, e não devemos adiar,
O dia de hoje que nos deste é para decidir,
Se queremos a outro, ou se queremos a Ti!

Pra onde iremos nós? Se só Tu tens as palavras de vida eterna?

Até as chuvas declaram que Tu és Deus,
Enquanto dormimos, perdidos no sono da madrugada,
Tu preparas o dia, fazendo provisão para os filhos Teus!

“se somos infiéis, ele permanece fiel; porque não pode negar-se a si mesmo.” 2 Timóteo 2:13

Escrito por Célia David Pascoal em Visões do Espelho Embaçado
21.02.2017




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