O Servo-À Cabeça da Mesa
É meu Senhor,
Deixou a Sua glória,
Num corpo humano, à terra se introduziu,
Carregando nele, toda a plenitude de Deus,
Conhecia os corações dos homens,
Não aceitou os seus elógios,
Veio decidido, preparado,
Para separar os Seus e atraí-los à Ele.
Um a um foi chamando,
Um a um foi qualificando,
Um a um foi amando,
Um a um foi limpando/ santificando!
E num certo dia sentou-os à mesa,
E serviu-os,
Vestes de lado; toalha no ombro,
Bacia no chão, Em humilde posição,
Ele…lavou os pés de cada um…
Todos perplexos,
Confusos,
Mas Senhor; Mestre!
Mas Raboni!
E na imagem de Pedro,
Que o serviço recusou,
Por nadar sempre no mar da razão,
Que espaço algum podia dar para a fé,
Não tenho eu também muitas vezes,
Tentado recusar Teu serviço?
Mas em amor me fazes entender,
Que à cabeça da Mesa, na Ceia,
O Servo é Você!
Porque és Mestre-Ensinador…
Não podes enganar/ não podes mentir,
Pois és a própria verdade,
Então assim sempre dizes,
E sempre dirás: “Se Eu não te lavar, não terás parte comigo”
E ali entendendo o valor do Teu serviço,
Eu me deixo ser lavada,
A medida que vais revelando para mim os meus pecados,
Quando os vou deixando,
Entendo que é a Tua mão sobre mim,
Com a toalha sobre os meus pés,
Muito delicadamente os lavando!
Obrigado…
Me ajuda a entender Quem És dentro da casa,
TU ÉS O
SERVO A CABEÇA DA MESA!
-Escrito
por Célia David Pascoal em Visões do Espelho Embaçado
29/11/2017
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